segunda-feira, 10 de janeiro de 2011



Ergueu-se do leito, abriu um sorriso gostoso, espreguiçou-se como se aquele fosse o último dia de suas férias e me olhou com olhinhos de quem acaba de ter uma ideia.
No café, pão, queijo e tomate, dos mais vermelhinhos, no chuveiro é água que não acaba mais e no abraço o calor de todos os dias.
Do limão, verdinho, como não deixara de ser, o azedo se torna doce em seus lábios. Nas palavras, a beirolinha, o "lá dentro", a pititinha.
No mundo dos bichinhos, vem a Fefecona balançando o rabinho toda vez que chega, enquanto do outro lado da cidade, o Petrucci sente sua falta e sempre vai ganhar um cafuné quando está presente.
Vem o fim de tarde, e o dia vai se transformando em noite, mas não sem antes sua observação: - Olha lá que lindo o horizonte alaranjado com o pôr do sol! Olhe as nuvens de bigorna se movendo para o infinito! - Será que chove? Quero relâmpagos e trovões!
De tantas cores, de tantos ventos, amores, ela saiu por aí.
Se perguntarem de Luiza, digam que foi ver o céu, digam que foi entre as nuvens e que logo voltará.

Nenhum comentário: